O expressionismo propõe a expressão subjetiva dos sentimentos, tendo em vista que a realidade que circunda o artista é horrível, e este a deforma, criando uma arte abstrata, desvinculada do conceito de belo e feio. O manifesto desta vanguarda, escrito por Kasimir Edshmid, 1918, propõe uma arte mergulhada na visão do artista que expressa na obra o que antes por ele foi visualizado.
Manifesto Expressionista, de Edshmid:
"Assim o universo total do artista expressionista torna-se visão. Ele não vê, mas percebe. Ele não descreve, acumula vivências. Ele não reproduz, ele estrutura. Ele não colhe, ele procura. Agora não existe mais a cadeia de fatos: fábricas, casas, doenças, prostitutas, gritaria e fome. Agora existe a visão disso. Os fatos tem significado somente até o ponto em que a mão do artista o atravessa para agarrar o que se encontra além deles. Esse tipo de expressão não é alemão nem francês. Ele é supre nacional. Ele não é somente assunto da arte. É exigência do espírito. Não é um programa de estilo. É uma exigência da alma. Uma coisa da humanidade." (EDSCHMID, Kasimir. In: TELES, Gilberto Mendonça. Vanguarda europeia e modernismo brasileiro. 9. ed. Petrópolis: Vozes, 1986. p.111.).
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